Fiz um trabalho de redação que era escrever um artigo jornalístico sobre compulsão e decidi postá-lo aqui, porque me deu um trabalho enorme pra ficar pronto. Consultei minha mãe, meu irmão, o Diego, o Yan (quem mais ajudou)... E queria agradecer a ajuda! (:
Agora todos verão como ficou.
Compulsão, um mal da modernidade.
A compulsão (Transtorno Obsessivo-Compulsivo – TOC) se tornou um dos maiores problemas na sociedade pós-moderna. Ela existe em formas variadas, mas sempre obsessivas, e às vezes autodestrutivas, dependendo do caso. O pior é que as pessoas afetadas raramente vêem o quanto aquele “vício” faz mal. E será que existe cura para esse problema?
“As compulsões, comportamentos compulsivos ou aditivos são hábitos aprendidos e seguidos por alguma gratificação emocional, normalmente um alívio de ansiedade e/ou angústia. São hábitos mal adaptativos que já foram executados inúmeras vezes e acontecem quase automaticamente.”, segundo o Dr. Geraldo J. Ballone, médico psiquiatra, autor de livros como “Psiquiatria e Psicopatologia Básicas” e “Sinopse de Psiquiatria”.
A cada dia vemos mais casos de compulsões obsessivas entre as pessoas ao nosso redor. E isso vem se tornando tão comum quanto andar de bicicleta. Quem nunca conheceu alguém que não pode ver uma promoção em uma loja ou comprou algo sem ter dinheiro para gastar e sem precisar? Quem não conhece um workaholic? Quem nunca viu alguém comer demais por ansiedade ou nervosismo? Quem nunca viu alguém perder muito dinheiro em jogos? E o que falar de pessoas que se matam na musculação para seguir um padrão de beleza?
Todos esses exemplos são de atos compulsivos e muitas vezes inconscientes, normalmente são hábitos adquiridos pelo prazer que traziam ao indivíduo, mas acabam tomando conta da pessoa e esta passa a pensar que se não fizer isso o tempo todo, não sentirá prazer. É o exemplo de Sarah Vieira, 32, advogada. Ela sempre se preocupou muito com a aparência, mas de repente ela precisava estar linda, magra e com roupas novas todos os dias: “Eu sempre fui vaidosa, mas do nada aquilo tomou conta de mim, se eu não estivesse sempre perfeita, ficava louca! Aquilo chegou a um nível tão crítico que precisei tomar remédios para evitar a depressão”. Ela procurou um psicólogo e agora está se recuperando.
Além do caso de Sarah existem outros problemas. Hipocondríacos podem ser exemplos de pessoas compulsivas. Quem já viu a animação Madagascar deve se lembrar da girafa Melman, que era paranóico com doenças e bactérias, essa obsessão por saúde e higiene não deixa de ser um exemplo de compulsão. E o que vem se tornando mais comum no mundo de hoje é uma enorme quantidade de pessoas “viciadas” em computador, ou mais especificamente, na Internet. É quase impossível você não conhecer alguém que passe o dia todo na Internet e que não larga do computador nem para ir ao banheiro.
Mas existe cura para esse problema. Se você tem suspeita, procure um psicólogo, um grupo de apoio, e se for realmente grave, vá até um médico especializado no assunto e inicie um tratamento. Foi o que fez Clara Noronha, 43, engenheira. Que está se tratando há 5 anos. “Eu vivia para o meu trabalho, não tinha vida pessoal. Não tinha amigos. Eu achava normal, mesmo com aquela sensação de vazio que havia se instalado dentro de mim. Depois de um tempo eu percebi que eu era a única sem amigos, sem marido, que nunca ia a festas... Então procurei ajuda, comecei com grupos de apoio, mas achei que não estava sendo suficiente, portanto procurei um psicólogo que me encaminhou para um psicanalista, passei a tomar remédios e me tratar. Hoje já tenho alguns amigos, estou em um relacionamento sério e pretendo me casar daqui a um ano. Nunca estive tão feliz. Trabalho não é mais a prioridade.” Conta Clara com lágrimas nos olhos.
O que acharam? Sejam sinceros (:
Depois eu conto a minha nota! se for boa haha
Ahh! nem ajudei nada... só falei poucas coisas
ResponderExcluirficou ótimo! parabéns ;**
È brabêra mêmu. Um conhecido meu quase detonou um bar inteiro com uma semi automática por não achar a garota que ele estava afim (e que já havia visto antes no local) numa sexta feira dessas. Pô ela tava de jaqueta de pelinho... Cê num viu não? Isso é DOC...
ResponderExcluirEsse último exemplo citado no texto,me preocupou...Além do sobrenome,tenho outros fatores comuns com essa Clara. ;x Será a hora deu procurar ajuda,Palita? #help
ResponderExcluirQuerida Bruna, infelizmente, pelas minhas fontes, só o sobrenome que liga vcs duas.. Pq quanto ao trabalho... RUUUUUUUN
ResponderExcluirhahahha
Eu fiquei morrendo de preguiça de ler, mais ficou muito bom Palita, usou palavras bonitas e objetiva alem de acrescentar fatos ! está de parabens.. beijinhos, meleca
ResponderExcluir