domingo, 14 de novembro de 2010

Love is old love is new, love is all love is you ♥

Amor... (o meu amor ou o sentimento em si?)
Essa sensação é tão diferente de todas que já senti! É como se nós tivéssemos um diamante bruto e coubesse a nós lapidá-lo. Eu quero colocar nesse diamante todo o meu carinho, toda a nossa paixão, todos os nossos pequenos momentos, que embora poucos, parecem ser muitos.
Como nada é fruto só de coisas boas, eu colocaria também a minha insegurança, o meu medo de te perder e toda a saudade que sentimos. Por fim, eu colocaria a nossa amizade, que foi a principiante disso tudo.
Se o resultado final for um diamante lapidado e belo, por menor que ele seja, não há nada que possa tirá-lo de nós. Mesmo que o nosso amor acabe, mesmo que nós paremos de lapidá-lo, mesmo que todas as sensações primárias se esgotem, o diamante vai permanecer para sempre em mim. O seu brilho sempre vai me lembrar do seu sorriso...do meu sorriso. Sempre vai ter uma parte minha que será deliciosamente ‘espetada’ por ele, não me deixando esquecer de quem o criou comigo.
Que a gente lapide esse sentimento, que a gente descubra só o que tem de melhor em amar. E que eu nunca esqueça do quanto meu PRIMEIRO GRANDE AMOR me fez feliz.
Hara Flaeschen, 19-09-10 J

Nem conto pra quem eu fiz isso ;x AHSUAHUSH Segredo de estado u.u

Bloom ;*


Segundo algumas fontes confiáveis 'Hara também é cultura', eeentão, vou postar aqui a poesia que tive que escrever sobre a independência do Peru :D
O tema é MUUUITO divertido e dá muita inspiração, por isso, tirei de letra u.u (ironia detectada)

Leiam e fiquem cultos :D AUHSUAHSU'



Em princípio o Império Inca
Em seguida o domínio espanhol.
Os conquistadores queriam ouro e prata,
Os conquistados cultuavam o sol.

Na batalha de Cajamarca,
Atahualpa pereceu.
Pizarro, cruel e vil,
Cuzco não mereceu.

A encomienda foi estabelecida,
e os nativos a batalha deram por vencida.
De indígenas para catequizados,
Mas o governador Pizarro foi cruelmente assassinado.

Vice-reino de Nova Granada,
Vice-reino do Rio de Prata.
Mandaram um vice-rei,
mas liberdade que é bom nada!

Os Andes doavam o ouro;
os espanhóis tiveram um governo duradouro.
Lima, o centro, enriquecia
o povo, triste, perecia.
Mas alguns ainda tentaram,
em 14 revoltas os nativos lutaram.

No Peru, os criollos, a elite local.
Na Espanha, o império, a ganância real.
Ambos queriam poder,
ambos não iriam ceder.

Então houve um desentendimento,
San Martín se aproveitou do momento.
“Vida longa à independência!”
O Peru estava livre,mas não livre do tormento.

Do poder real, para a elite local,
o mais importante ainda era o capital.
Um etnocídio praticamente ocorreu
e isso não há peruano que esqueceu.


Mando muito, falaê!

Bloom ;*

sábado, 13 de novembro de 2010

Deixa a chuva chover


Caem do céu todas as águas
E limpam do peito todas as mágoas

Canta tranquila seu brando canto
E seu canto canta e cala todo pranto

Cai na mata, desperta, alimenta
E se faz escutar, acalma, acalenta

Os rios que correm a todos abraça
E toda angústia que vem logo passa

Faz refletir, faz lembrar faz pensar
E leva a ruína pras ondas do mar

Ecoam trovões, rufam tambores
E espanta o mal e todas as dores

Deixe a chuva chover, deixe a chuva molhar
E deixar fresco seu aroma em todo lugar


sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Elefantes.

Sim, eu confesso que ontem 'La depréssion' tomou conta de mim u.u
Mas ela logo foi extinta pelas cores que resolveram voltar :D
Hoje eu vim aqui para falar de um caso digno de Mariana, garota da alma loira, negra e recentemente nordestina. Mas infelizmente esse caso foi vivenciado por mim, morena de alma,de pele e de cabelo.


Pra variar, na pacata Cidade de Pedro está chovendo. Mas, como de manhã não estava, eu não saí com guarda-chuva. Após um dia entediante baseado em ônibus-escola-ônibus-inglês eu finalmente viria para casa! Feliz e saltitante eu disse um 'I see you ' pra minha professora,dei tchau pros meus colegas (que são burros e num entendem nada de ingrês) e fui correndo pelo corredor. Mas a minha euforia foi pouco duradoura. Qual não foi a minha surpresa ao ver que estava chovendo(não sei como ainda me surpreendo ¬¬)?
Corajosa como sou, resolvi enfrentar a fina chuva gelada pelos meus 15 minutos de caminhada até em casa. Fui desbravando a calçada cheia de poças, os guarda-chuvas neuróticos e o vento cortante enquanto a chuva fazia questão de me encharcar nos primeiros 5 minutos. Molhada, descabelada (SEMPRE tô descabelada ¬¬),cansada e aliviada eu coloquei a minha chave no menor portão e entrei para os quintais da minha residência. A casa estava toda fechada, e eu já sabia que não ia ter ninguém. O que eu não sabia é que eu estava sem a chave da porta ¬¬ Após 5 minutos de procura frenética, fui indo da porta do bar (sim, tem um bar particular aqui u.u mas só tem bebidas, uma mesa de sinuca e um tanto de entulho empoeirado) à porta dos fundos e tudo estava como deveria estar : trancado. Liguei para a minha prima, que se encontrava na biblioteca estudando. O resto do povo foi viajar, e minha única esperança era meu primo que era pra estar em casa. Mas ele não estava. Desolada, fui para a varandinha do Cip, o príncipe negro (também conhecido como cachorro), sentei na cadeira dele e fiquei lá u.u Aê, liguei para a minha abiguinha Cih, e contei minha situação. Ela riu, me desejou sorte e cruelmente desligou o celular (Hahá, calúnia!).
Eis que repentinamente eu ouço uma voz do além...uma voz máscula, grossa que repetia o meu nome.Surge atrás da porta de vidro o Pablo, meu primo desaparecido.
É, ele estava o tempo todo em casa. ¬¬'


Não é um caso digno de Mariana? Eu só espero que no dia do vestibular esse meu lado loiro não desponte.

Bgs, Bloom ;*

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

La dépression.

Vazio.Cinza.Silêncio. Mas talvez não esteja tão silencioso assim...eu ouço algo. Será alguém se aproximando? Serão as cores voltando para o lugar de onde nunca deveriam ter saído? Paro, escuto. É só o barulho da chuva. É só o choro do mundo cinzento. Ao menos não está mais silencioso! Mas eu preferia o silêncio. O silêncio não chora. Mas o choro da chuva é, ironicamente, silencioso. É um choro triste, deprimido. Choro reprimido. Cadê as cores? Sumiram porque o mundo chora ou o mundo chora porque elas sumiram? Eu não saberia responder. Só sei que o cinza está cada vez maior...cada vez mais triste.
Mas há de chegar o momento em que as cores voltarão! Há de chegar o momento em que o cinza será só uma melancólica lembrança. E quando as cores voltarem, eu quero estar aqui para recebê-las. Eu quero agarrá-las com todas as minhas forças e não mais deixá-las fugir. A saudade que eu sinto das cores é grande, é colossal.Não há nada nesse mundo que possa suprir o que elas proporcionam.Não há nada que se compare à beleza, à felicidade que elas me trazem.
Enquanto elas não chegam, o que me resta fazer? Chorar com o mundo? Deixar o cinza crescer? Suplicar para que as cores não demorem? Talvez eu só tenha que esperá-las. Talvez elas venham de lugares distantes, de lugares próximos. Mas o melhor é acreditar que elas vão chegar, é não deixar a esperança se esgotar. E enquanto houver esperança, haverá verde (mesmo que seja um verde acinzentado), e uma cor leva a outra. E quando eu menos esperar, todas as cores sairão de dentro de mim. Porque o mundo só chora quando eu quero que ele chore. E nesse momento, eu desejo do fundo do meu peito, que tudo fique colorido de novo!




Bgs, Bloom ;*