segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Stargazer

É a hora da despedida. Eu me recuso a aceitar a realidade. Não quero voltar à vida real, aos meus problemas, aflições e frustrações... Não quero sentir a pressão sem ter você pra segurar minha mão, me abraçar e me dizer que tudo vai dar certo, que eu só preciso acreditar.
Uma lágrima desliza sobre minha face corada, e desce até a boca, o gosto salgado me lembra novamente que não poderemos nos ver tão cedo. Não temos tempo. Temos obrigações a cumprir, e não dá tempo. E mesmo quando temos tempo, ele é curto, e sempre tem alguma outra coisa a se fazer.
Queria voltar àquele dia, àquele vestido roxo, com você de terno, e ao invés de irmos pra casa, iríamos à praia, ver o nascer do sol, e nos aproveitar.
Eu achava que tinha todo o tempo do mundo, e quando estou com você, realmente parece que o tenho, mas na verdade, ele está passando rápido demais: mal nos encontramos e já é a hora do "Adeus.". Sinto que poderia aproveitar melhor nosso tempo, talvez assim não ficaria tão triste e não enrolaria tanto à hora da despedida.
Já estou acostumada aos moldes do seu corpo, ao seu odor característico, e nada além disso me atrai. Sua beleza peculiar, seu caráter e sua índole, tão raros. Poderia falar por horas o quanto já me ajudou e tem me ajudado. Minha maior sorte foi ter decidido ir visitar, há mais ou menos um ano atrás, um dos melhores lugares do mundo. E assim, ter lhe conhecido.
E hoje, tudo o que quero é fugir com você pra qualquer lugar, esquecer todos os problemas... Eu aprenderia a cozinhar enquanto você tocaria nossas músicas preferidas. Nos dias de sol, deitaríamos ao léo contando histórias até anoitecer. Nos beijaríamos ao pôr-do-sol, e já escuro, contemplaríamos estrelas, identificando constelações e caçando estrelas cadentes...
Nesse nosso cantinho, amigos seriam sempre bem-vindos. Família também.
Esse paraíso seria a nossa Pasárgada.
E mesmo que morássemos em um apartamento quarto-e-sala no meio de uma cidade cinza, ainda teríamos Pasárgada, pois ela está conosco enquanto estivermos juntos, ela não precisa ser real, precisa apenas existir para nós dois.

"You tell me love,
Tell me where the stars sleep
Tell me why your eyes weep.
I really want to know."

domingo, 11 de setembro de 2011

Biscoitos ou não, aqui estou eu


Oi gentem (alguém aí?). Então, eu simplesmente estou com uma saudade enorme de vir aqui falar asneiras, sabe? E agora provavelmente eu deveria dizer algo como "Esses dias eu estava pensando e me surgiu uma ideia maluca" ou "eu vim falar sobre um assunto 'X' que tem se mostrado bastante interessante" ou qualquer outro começo lógico e aceitável que justifique a minha "visita" mas na verdade toda justificativa seria inválida pois de fato o mais legal da minha visita é que ela não tem motivos.
Sabe, quando eu era criança eu tinha uma mania engraçada de fazer visitinhas. Simplesmente quando voltando da aula eu resolvia passar na casa de uma pessoa 'X' (geralmente essas pessoas eram as mais estranhas e as últimas que você pensaria em visitar) e aparecer na porta alegremente dizendo "Oi, eu vim fazer uma visitinha!". Como eu era uma criança fofa ninguém nunca me expulsou, e na verdade muitas vezes eu ganhava bombons, ou amoras, ou broinhas (adoro broa!). Entretanto como hoje em dia eu já não sou mais uma criança fofa e muito provavelmente ganharia olhares de desagrado e incompreensão ao em vez de broas, amoras e bombons caso resolvesse aparecer na casa de alguém sem nenhuma ideia (quando será que eu vou me conformar com o fato de que essa palavra não tem mais assento?)maluca ou assunto interessante, eu resolvi vir fazer uma visitinha aqui no blog!
Mas na verdade agora que eu estou aqui sentada na frente do computador me surgiu uma vontade incontrolável e inexplicável que começou lá no fundo do meu pâncreas (créticos a Hara por essa coisa toda de pâncreas) e foi subindo e se alastrando por todas as partes do meu corpo de falar sobre... biscoitos. Os biscoitos, se você analisar bem, apresentam características bastante interessantes e peculiares. Por exemplo, você já parou para pensar que os biscoitos unem as pessoas? Afinal não existiriam os chá's com os amigos nas tardes ensolaradas de domingo sem a presença de alguns biscoitos, não é mesmo? Além de unir as pessoas os biscoitos também incentivam o contato com a natureza, o que levaríamos para pic nics na cachoeira ou no alto da serra ou de baixo daquela castanheira (ficadica: isso nem sempre é uma boa ideia pois além da sombra ótima em baixo das castanheiras também habitam alguns espinhos maléficos) se não existissem os biscoitos? Como é que poderíamos puxar conversa com o gatinho se não fosse para dizer "Esses dias eu abri um pacote de biscoito (olha ele aí) Maizena e o biscoito (de novo) estava virado para cima!"? (Já reparou que quando você abre um pacote de biscoitos Maizena eles nunca estão virados de cabeça para cima?). O que podemos concluir de tudo isso é:

1- Os biscoitos unem as pessoas, possibilitam contato com a natureza e constroem histórias de amor
2 - A vida das pessoas seria realmente muito pior sem os biscoitos (a minha em especial sem um biscoito em especial praticamente não existiria) (acredite se quiser isso foi uma declaração de amor).
3- Acho que a Bauducco gostaria bastante de mim
4 - Eu realmente não tenho NADA para fazer nessa tarde nublada de domingo.
5- Apesar de ter dado meio certo comigo você provavelmente vai espantar qualquer gatinho com esse papo de Maizenas para cima ou para baixo
6-Acho que é melhor eu me retirar antes que os últimos e resistentes leitores desse blog nos denunciem por abusar da falta do que fazer ou sei lá o que.

Beijos gentem, até as próxima e muitos biscoitos para vocês!

PS: É expressamente proibido qualquer comentário da natureza "Sim, os biscoitos são lindos mas engordam"

Fotas...


Eles provavelmente tem uns biscoitos aí

Receita: Uma xícara de chá com biscoitos

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Fragille Bird

Frágil.
Como um pássaro que caiu do ninho.
Perdido.
A Terra é dura e inefável,
ao contrário do ninho.
Agora que a vida começou,
Agora que a redoma que me protegia
foi quebrada.
A vida mal começou
e já está a me alfinetar:
Aquele sonho que vivias acabou.
Acorda!

domingo, 21 de agosto de 2011

Legado perdido.

Em um dia de férias do trabalho, ele tirou a tarde para si, parou em um buteco em Botafogo e comprou uma cerveja. Em frente ao bar havia um campo de futebol, onde crianças jogavam, crianças de no máximo 7 anos. A idade de seu filho, ou pelo menos, que seu filho teria. Ele observava as crianças, vendo-as felizes com uma bola nos pés, correndo de um lado pro outro: o jogo ainda não havia começado.
Será que seu filho era um deles? Será que um dia saberia como ele é? Ele teria os olhos verde-mel da mãe ou cinza como o seu? Cabelos escuros como a noite ou castanhos claros herdados dele? E se ele fosse parecido apenas com a mãe? Ele considerava cada hipótese. Nesses sete anos ele pensava todos os dias sobre a aparência dele, sobre seu temperamento, seus gostos... Queria ter algo a que se segurar, alguma imagem, informação...
Mas não. Ele não tinha nada. Ele era o gerente de um ótimo banco, um emprego perfeito. Um homem bem-sucedido e triste. Como muitos e muitos outros. Fechado, mal falava com os colegas sobre si. Era um homem engraçado, todos o adoravam, mas ninguém o conhecia. Ninguém sabia que o amor da sua vida sumiu, grávida de seu filho há sete anos atrás. Que ela simplesmente desapareceu, sem deixar um bilhete, sem nenhum vestígio.
E ele estava procurando esse vestígio até aquele dia, do barzinho, dos meninos jogando futebol... E observando aquelas crianças, ansiando por um deles ser seu filho e ao sair do treino chegará para abraçá-lo e  contará como foi seu dia. Mas isso não acontece, nenhum deles é seu filho. Ele não tem um filho.

Where I'd like to be.

Bom, eu nunca posto textos curtos, mas acho que seria legal começar... Colocar só uns drops, já que estou sem tempo pra escrever de verdade, e sem tempo pra desenvolver ideias pra isso...
Sinto saudades desse dia, da sensação de liberdade que dá sentir o vento no rosto ao galopar, passeando por um cenário digno de pertencer ao "O Senhor dos Anéis", esquecer um pouco dos problemas da vida de vestibulanda, esquecer de problemas em geral... Só sentir o balanço do cavalo, conversar com seus amigos durante a viagem, rir, aproveitar a paisagem verde que raramente vejo agora...
É o preço que pagamos por escolher viver na cidade. Embora eu viva aqui, é no mato que meu coração está, e sei que é pra lá que posso ir quando quiser. Seja para descansar, para esquecer, ou para lembrar. É sempre lá que eu quero estar.

-Lita

domingo, 14 de agosto de 2011

Música




Morava numa cidade pequena, numa rua sossegada, numa casa bem grande. Mas dizer que morava soa até engraçado, dizer que morava dá ideia de lar, coisa que aquele casarão nunca fora. Era mesmo um lugar onde o menino aprendera a viver, sua mãe trabalhava ali desde que se sabia gente. E o menino ficava a seu lado, não porque quisesse, sua mãe o amava a sua maneira, calada e carrancuda, maneira de amar essa que o fizera chorar muitas vezes quando criança. Hoje porém o menino já era rapaz, praticamente homem feito e essa maneira de amar, as avessas, só trazia desprezo. Ficava alí porque precisava, porque não tinha pra onde ir, não tinha porque ir. Muitas vezes pensou em ir embora, mas faltava coragem, ou talvez faltasse vontade... a bem da verdade seu motivo era mais que uma falta, era mesmo uma presença, aquela tal música. Às vezes um piano, outras um trompete ou talvez uma flauta.Era uma música que vinha ele não sabia da onde, só sabia que às vezes, no fim da tarde enquanto cuidava do jardim ou varria alguma calçada, ela vinha descendo, lá do alto da rua e lhe chegava aos ouvidos. Aquela melodia. Trazia cheiros, imagens e o rapaz sentia saudade de um passado que não vivera.
Depois ia embora, levava com ela aquele mundo, aquela vida saudosa e sem identidade que só a música parecia conhecer. E o rapaz continuava o seu trabalho, e se trancava novamente em sua revolta, em sua raiva do destino que o fizera um empregado, praticamente mordomo, sem direito de falar ou querer, com raiva de sua mãe, que seguia submissa, e das pessoas que pareciam não notá-lo. Observava-as passarem na rua, elegantes, cheias de si, rumo aos seus casarões, sempre nariz empinado.
E havia aquele homem, sempre aquele homem, que passava de preto carregando seus papéis com ar de importância. O rapaz não sabia o que era, mas alguma coisa na insignificância com a qual aquele homem olhava para ele o incomodava em especial. As dores pesavam, as angustias e revoltas se acumulavam e ele tinha vontade de fugir, não importava pra onde, fugir dalí, daquele lugar, daquela vida, daquele destino... mas logo a tarde caia e a música chegava, serena, parecendo adivinhar suas dores. Calava sua lamurias, secava suas lagrimas, tirava-lhe o peso e ia embora. E como que com as baterias recarregadas ele continuava seguindo, apenas esperando, esperando que voltasse sua música.
Mas naquele dia ela não voltou. Naquele dia, como que por luto, o céu amanheceu cinza e as flores, pálidas. O que os olhos do rapaz viram o coração não comportou. Sua mãe, jogada no chão, olhar vazio e conformado, uma única lágrima rebelde contornando-lhe o rosto. E o patrão, apressado e desajeitado fechando as calças e arrumando os cabelos. Saiu e sequer olhou para trás.
O rapaz correu, sangue nos olhos, o facão que usava contra as ervas daninhas do jardim ainda na mão. Não foi ajudar a mãe, nem tampouco se vingar do patrão. Correu para rua, sem rumo, para longe, longe daquele lugar ao qual nunca pertenceu, onde ficou tanto tempo com medo de não pertencer a lugar nenhum, correu sem destino. Correu e trombou. Trombou com um homem. Não um homem, aquele homem, que passava de preto, sempre o mesmo olhar de insignificância, cruzando a rua como se não pertencesse ao mundo e nem se importasse com ele. O rapaz não pensou, tomado pela raiva e pela dor, apenas agiu, apertou o facão com as mão trêmulas e matou. Matou aquele homem... matou aquele olhar.... matou aquele ar de importância. E talvez o rapaz nunca soubesse que naquele momento de ódio e rancor, sem sequer suspeitar, matou seu consolo. Matou sua música.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Mundo Coberto de Penas

Ele queria falar
Mas não tinha voz
O que falar?

Bruto não fala
Bicho não fala
Fabiano não fala

Um grito corta o silêncio rotineiro
A noite se esvai, assim como o grito
E nada muda

O mundo está coberto de penas
Ô dó!


Fiz esse poema ano passado, quando li Vidas Secas, do Graciliano Ramos. O livro me marcou, assim como seus personagens. Aliás, o título "O Mundo Coberto de Penas" era o título original do livro e o nome de um capítulo. Agradeço à minha antiga professora de Literatura, Gisele, por ter recomendado a leitura.

domingo, 19 de junho de 2011

PA (lavras) RA LEMBRAR!

(Obs: Esse texto é da Hara, foi postado pela Meri pq a Hara ta sem net ;)



Gravarei essa imagem para sempre, pois temo que possa esquecê-la um dia.

Lá fora, tudo está escuro. Mas não um escuro assustador... apenas escuro, como uma noite fria de outono deveria estar. As pequenas e numerosas estrelas sorriem felizes por prevalecerem quando a lua se esconde. Uma noite bela, antecedida por um dia belo. O sol brilhou forte, e enquanto eu estudava em um lençol estirado na grama, fez questão de ferir a minha pele, que por incrível que pareça, passou de jambo para vermelha, num gesto de protesto aos maus tratos.

Analiso o ambiente em que me encontro. Dentro da calma escuridão, brilha através das frestas das janelas uma luzinha amarelada e simpática, que transmite o aconchego presente no interior da casinha simples e antiga. Na sala repleta de cores, livros e fotografias, minha mãe e meu irmão caçula assistem noticiário, agradecendo o entretenimento de cada dia. Com a porta lilás fechada, o som fica abafado, o que permite que minha concentração não falhe, O quarto está na constante desordem: roupas sujas em um canto, limpas no outro; gavetas abertas e, sobre todas as superfícies possíveis, desde a cômoda até a parte de cima do beliche, uma anarquia de cosméticos, acessórios, livros e objetos interessantes (dentre eles um rádio-relógio, uma xícara vazia, um disco dos Beatles, fotos dos mesmos, uma luminária com a cara do “Pânico” e três berrantes.).

Obviamente a cama está desarrumada, e é sobre ela que estou neste exato momento escrevendo quando deveria estar estudando físico-química. Aliás, eu comecei a escrever após me olhar no espelho oval e concluir que daqui a 10 anos eu serei extremamente diferente. E essa diferença vindoura me assusta um pouco. Um dia acordarei e não terei mais blusões masculinos, unhas azuis, cabelos desgrenhados e pulseirinhas praianas apodrecendo em meus pulsos. Eu não terei mais o casaco do meu ex-namorado (que, aliás, preciso devolver!), não tomarei xícaras e xícaras de café para que o sono não atrapalhe os meus estudos, não serei tão desorganizada e muito menos deitarei no sol até que minha pele proteste, pois temerei as rugas. Não ligarei para casa pedindo dinheiro para o ônibus e não ficarei horas e horas refletindo sobre o que será de mim quando eu crescer. Porque um dia, eu vou estar “crescida”. E o que me conforta é que eu sempre terei o meu cantinho aconchegante em meio à escuridão, repleto de amor, carinho e palavras. Palavras para escrever, para ler e para permanecerem caladas quando necessário. Palavras transmitidas por gestos e olhares, e palavras que me recordem o quão jovem e tola eu fui, o quanto eu amei e fui amada.

Será que as palavras serão o meu pão de cada dia? Eu realmente espero que sim. Mas se não forem, já estarão fazendo seu papel mais importante. A cada palavra proferida, um pedaço de mim se faz registrado...

A delícia do viver se resume nisso, não? Fazer a própria história e se tornar um marco na história alheia!

Beijinhos, Hara ;*

P.S: De boa na ADG, não me exclui não L Eu estou ausente mas eu te amo!!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Learning to Fly

Era uma vez uma pequena menina, chamada Lucy. Seu sonho era voar. E em seus inocentes 5 anos ela não acreditava nas palavras de seus pais que lhe diziam que seu sonho era impossível. Enquanto dormia, sonhava ser uma linda princesinha que pulava de sua torre e durante a queda ganhava asas lindas como as de uma fada e sobrevoava por seus domínios.
Lucy, certa manhã, decidiu que ia provar a seus pais que estavam errados, e que quando ela se jogasse de sua janela, no 8º andar, suas asas iam aparecer e ela iria voar.
No entanto, ela estava no mundo real, um mundo cinza e poluído, muito diferente dos seus sonhos. Era impossível algo tão belo como asas serem dadas a humanos que não compreendem a beleza do vôo e da natureza em si.
E Lucy em sua ilusão infantil e ingênua, pulou da janela de seu quarto, sentiu o vento bater em seu rosto e esperou as suas asas aparecerem... Ela fechou os olhos e acordou em um mar de nuvens feitas de algodão, voando... Muito longe de seus pais, e do mundo cinza no qual viveu por 5 anos.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Atè parece cena de filme!



Estava voltando pra casa depois de mais um dia de aula muito cansativo. Eram 4 e meia da tarde, minha mochila pesava mais do que o necessario e o sol ardia demais pra minha pele branca. Mas mesmo assim estava feliz, nao sei porque, talvéz porque falta muito pouco pro fim das aulas.
Estava no meu mundo musical, ouvindo Trains do PT e viajando, sonhando minha chegada em casa, andando rapido para, depois, ir mais devagar de baixo da sombra e aproveitar o fresco, passei em frente a muitas casas e parques. Foi entao que avistei um carro estacionado ao meu lado, e dentro dele, dois garotos que olhavam pra mim e depois discutiam, mas nao dei muita importancia, nao dei até que um deles saiu do carro pedindo pra eu parar.
-Hei! Voce, para por favor! A gente precisa da sua ajuda, agora!
-Hmm, o que seria? - perguntei curiosa. Parecia uma daquelas cenas de filme onde a garota passa exatamente no momento em que tinha que passar e conhece um cara lindo maravilhoso, pra depois sair com ele, namora, casar e ser feliz.
-Olha sò, eu to na me**a até o pescoço, preciso mesmo que voce faça uma coisa pra mim, por favor!
Olhei pra ele e reparei que era um personagem muito charmoso: loiro, olhos azuis, do meu tamanho e com a voz mais perfeita do mundo. Resolvi aproveitar o momento.
-Voce me paga?
-O que? Cazzoooo!
-Hei, to brincando! Diz ai, como posso te ajudar?
-Entao, saca sò, eu to num problema com meu pai, ele ta no bar aqui no angulo, voce sò terà que ir là comigo e se presentar com o nome de Giorgia.
Nem precisei pensar muito no assunto, afinal, que que eu ia perder?
-Ta certo.
-Sério? Voce faria isso mesmo? Nossa, voce é a melhor! Muito obrigado!
Entao fomos no bar do angulo, ele me presentou pro pai dele como Giorgia, eu sorri, falei oi, e perguntei como ele tava. Logo depois, eu e o garoto andamos mais um pouco na estrada sò pra demonstrar pro pai que eramos muito amigos.
-Entao, qual seu nome?- ele andou perguntando.
-Sula, e o seu?
E ele disse um nome que infelizmente nao lembro, mas parecia nome alemao. oO
Conversamos sobre o tanto que fui simpatica em ajudar ele a sair dessa, perguntei porque tive que fazer o papel dessa tal de Giorgia. A resposta foi uma longa (na verdade foi bem curta) historia de como ele pediu pro pai 20 euros pra comer uma pizza bem barata, na verdade ele tinha gasto esse dinheiro em outra coisa (aposto que era alcool), mas ele nao quis entrar em detalhes, e essa Giorgia provavelmente ia confirmar que ele foi mesmo comer uma pizza.. final das contas, entendi pouco da historia, maaas, descobri que a tal Giorgia existe de verdade!
Andamos mais um pouco até o amigo dele chegar de carro. Gentilmente perguntou se eu queria uma carona até là em casa, mas declinei e agradeci. Ele subiu no carro.. e .. se foi!
As vezes os filmes nem inventam todas as cenas, nao parem de sonhar garotas!
Beijos
S.






domingo, 15 de maio de 2011

Lamento perdido


Queria dizer por meio dessas palavras,

Talvez meio erradas ou mal empregadas,

Pedindo toda paciência e vosso perdão

Sendo eu nada mais que um tosco escrivão,

Pois talvez eu não saiba falar tão bonito,

Talvez meu sussurro saia mais como um grito

Ou quem sabe um clamor incerto, errado

Que tenta ser belo, mas sai desafinado

E dá de poeta sem nem saber rimar

Se esquece das métricas, nem sabe contar

Dizer uns segredos que vi pelo mundo

Mas são proibidas palavras dum vagabundo

E mesmo assim, em poesia rimado

O grito é preso e o julgam culpado

Agora marcado perdeu-se escondido

Chorando desgraças do lamento perdido

E apenas atrás dessas marcas do tempo

Nesses olhos sem endereço, sem documento,

É que podem encontrá-lo apertado e aflito,

O sussurro, o clamor, o segredo, meu grito.

sábado, 23 de abril de 2011

The Sound of Muzak

Minha vida é baseada na música, apesar de eu não tocar instrumento algum e ter uma péssima voz para o canto. Embora haja esse paradoxo, posso afirmar isso, a música tem uma enorme influência sobre mim, e sobre minha vida. Eu estou sempre escutando alguma música, e quando não estou, a música fica tocando repetidamente em meus pensamentos, ela nunca me abandona.

Quando eu ouvi pela primeira vez a música Solitary Shell, do Dream Theater, eu comecei a chorar. E é assim, sempre que ouço uma música boa e presto atenção nela, tenho alguma reação catártica. Músicas boas realmente mexem comigo.

Além disso, música pra mim é terapia. Se eu estou triste, eu já sei quais músicas me farão me sentir melhor, quando estou cansada, ou alegre, com sono... Quando estou irritada, por exemplo, o melhor remédio de todos é Led Zeppelin. Renaissance também ajuda. Mas há algo que está além de tudo isso: The Beatles. Eles têm músicas pra qualquer mudança no meu humor, e sempre me fazem bem, SEMPRE... Eu poderia continuar por horas falando sobre Beatles e como suas músicas me influenciam e me fazem bem, mas ninguém quer saber isso.

É incrível como a música tem um poder social, a exemplo da Ditadura Militar no Brasil, onde músicas eram censuradas por falar, ou melhor, cantar a verdade. E não só nesse período a música teve um importante papel social, ela sempre teve e sempre terá. Portanto sou a favor de qualquer tipo de manifestação musical, seja ela boa ou ruim. Não é porque eu não aprecio que devo criticar quem gosta, e muito menos quem faz. Não queremos que a música se torne algo obsoleto, a música deve ser algo encantador, deve trazer coisas boas, portanto se o que você não gosta agrada alguém, aquilo não deve ser menosprezado.

Ouça o que lhe faz bem, e recomende a quem você gosta, mas ninguém tem o direito de te criticar pelo que você gosta, assim como você também não tem esse direito. O mundo estaria bem melhor se todos se respeitassem assim, não só quanto à música, mas em qualquer âmbito social.

Um conselho: Ouçam The Sound of Muzak, do Porcupine Tree (:

domingo, 3 de abril de 2011

Flores não pagam contas


Quando criança, desejava cultivar flores, mas crescera aprendendo que essa não era uma idéia prática. Na escola vira muitos números, aprendera a resolver as mais diversas equações, mas nunca nada sobre o cultivo das flores. Com todos os seus números se formou, e começou a trabalhar no que não gostava para ganhar dinheiro e gastar no que não precisava.
Se mantinha bem informado e assistia todos os dias ao noticiário, ouvia as notícias sobre a falta de água, sobre as pessoas que matavam por não ter o que fazer, as que roubavam por não ter o que comer e as que morriam por não ter onde viver. Paciente armazenava todas essas tristes realidades em alguma gaveta do seu cérebro e esperava, com um pontinho de esperança, alguma notícia sobre as flores.
No escritório concentrava-se em seus números, com a cortina sempre fechada (pois o sol atualmente era um inimigo em potencial com todos os seus raios UVB e UVA) e o ventilador ligado (o único vento no rosto que podia ter). Seguia com sua rotina estável e sua vida “confortável”. Comemorava sorrindo com falsa alegria todas as vezes que trinta e um de dezembro virava primeiro de janeiro sabendo em seu íntimo que novo naquele ano seria só o nome e alguns números. E de fato tudo permanecia igual. As vezes se desesperava e chorava pensando que já era hora de mudar tudo aquilo, mas logo as contas chegavam... as flores não pagam contas, era preciso preocupar-se com futuro.
De preocupar-se com o futuro logo o viu chegar, e já aposentado pensou com saudade em suas flores, mas velho como estava? Era melhor deixar as flores e as idéias sonhadoras para os jovens, para ele restavam os “confortos” da vida que cultivou e o noticiário, que havia se tornado seu companheiro fiel e agora só falava na tal da sustentabilidade, tão longe havia chegado os homens com seus números.

"Somos feitos de carne mas temos que viver como se fôssemos de ferro" Freud

sábado, 19 de março de 2011

Wet day

Chove, dentro e fora.
Chuva que lava
que destrói
que salva
chuva que traz vida.
Remédio para corpo e alma.
Que faz esquecer
mas fixa o que não deve ser apagado.

O rio que agora me transborda
chama-se Saudade.

Chuviscos de nostalgia
que me trazem alegria
e tristeza.
Mas apesar disso,
a chuva trouxe algo bom.
Ficará guardado
esse sentimento
Que é bonito e triste
feito pássaro engaiolado.

No entanto,
não estou presa.
Sou um pássaro longe do ninho
Um pássaro que voou.

Minha janela

Era um homem sério pois havia de ser dessa maneira. Andava sempre mascarado , escondendo atrás de uma rotina friamente calculada a desordem que havia dentro em mim. Um mascarado que não se traduzia heroi, nem tampouco bandido ou artista, provavelmente um fugitivo, que não permitia ser olhado nos olhos com medo de serem flagrados nestes a tristeza e o fracasso. Dessa maneira nunca havia sido descoberto, pensava serem os meus escudos invencíveis... até que ela chegou.
Tentei me defender de todas as maneiras, me armei com todas as armas e reforcei meus escudos, mas ela não lutou. Desviou-se de cada arma, achou passagem em cada escudo, arrancou-me a mascara, olhou nos meus olhos e foi entrando nas pontas dos pés.
Tratou de dar jeito na desordem, colocou tudo em seu devido lugar, o que já não servia jogou fora, o que estava quebrado consertou e depois de todas as feridas curadas abriu a janela deixando o sol entrar.
Não sei dizer quanto tempo ela ficou. É que deixei de me importar com os números, deixei de me importar com o tempo... só sei que um dia vi-la definhar a cair fraca no chão. Desesperado quis pegar nas armas, quaisquer que fossem, e lutar. Mas ela me disse num tom sério que já era hora, que agora seria espuma do mar. Virou-se para o lado, como quem sugere um cochilo e fechou lentamente seus doces olhos.
Novamente abriram-se as feridas, o fracasso voltou com suas malas carregadas com as tristezas, com as angústia reviveu a desordem e fechou minha janela.
Por muito tempo voltei a ser aquele fugitivo mascarado, voltei a minha rotina calculista e pensei que jamais veria o sol novamente.
Porém existia um cantinho que havia ficado marcado pela passagem dela e um dia, depois de muito relutar, fechei meus olhos e fui para lá, afastando a tristeza, afastando a angústia e cheguei onde algumas flores tímidas cresciam... me flagrei lembrando daqueles tempos felizes e percebi que lá fora um vento repleto de maresia forçava a janela.
Pensei que talvez devesse abri-la.






"Quando o sol bater
Na janela do teu quarto
Lembra e vê
Que o caminho é um só..."
Renato Russo

terça-feira, 1 de março de 2011

Hoje hoje hooooje



E' aniversario de alguém..
quem quem quem?
Alguém muito, muito especial,
uma pessoinha alta, magricela e loira,
alguém que nao sai do coraçao facil facil,
que me faz rir,
que me faz beber,
que nao me faz dormir,
que me dà vida.
Te amo muito, e a saudade nao mudarà isso, nunca.
S.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Comunicado


Vou começar de novo "começar o que mesmo?" Não importa o que, importa que vou começar.
Bem, vim aqui para tratar de uma coisa bastante (des) agradável. A questão é que tenho de fazer uma apresentação importante. A verdade é que.... Teremos um novo participante no blog!!!! Sim, eu sei que é uma puta sacanagem sair informando isso, assim simplesmente, sem nem informar minhas nobres companheiras, mas é que esse novo participante se mostrou bastante intrometido, digo, interessado0 e não teve muito jeito....
Ele é um cara bem (des) interessante, vocês vão gostar dele. Seu nome é Antônio "tranquilo?" ele é careca, zaroio, e mei banguela "um galã" é um tanto quanto baixinho, "porte mediano" levemente manco "é o balanço do andar" e com uma barriguinha saliente "explosão de sabores" mas não é dos piores.


Quem é esses cara?. Bem, podemos dizer que ele é um abiguinho que habita minha mente "lugar estranho esse aqui" , ou talvez ele seja meu lado masculino "dos macho", aquele lado que usa boné do botafogo pra trás "FOGOOOO", que acharia legal se os sutiãs e a depilação "cruzes!" nunca tivessem saído da cabeça dos doentes que tiveram essas brilhantes idéias, que se decepciona quando pensamentos relacionados a a unhas rosas aparecem "nada legal", que gosta de roupas novas mas detesta a idéia de ter que passar horas de loja em loja experimentando-as "tédio", que não entende a utilidade de saltos altos "loucura", que sonha com o conforto das cuecas "bão" e que realmente acha estranho ficar sangrando todo mês "definitivamente bizarro".
Porém, contudo, entretanto, todavia quem ele é não é muito importante "desvalorizou minha personalidade na moral" o que importa é que por alguns motivos "que não devem ser citados" Antônio, às vezes, dará o ar de sua (des) graça por aqui "ela gosta da sílaba 'des'" apenas pra contribuir com seus comentários inteligentes "senti um ar de irônia...".

Beijos Meri "E Antônio"



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

In my life

Instrução: Coloque In My Life – The Beatles para tocar e comece a ler.

São 11 horas da noite. Estou no quarto com um sério problema. O nome desse problema é saudade. Eu estou muito feliz com minha nova vida, com minha nova rotina. Nem estou reclamando tanto da física e da matemática. Eu gostei da mudança, mas tem algo me perturbando. E é essa tal da saudade.

É engraçado, nunca pensei que sentiria tanta falta de Itamonte, onde eu vivi por apenas 2 anos. Parece muito mais, graças a algumas pessoas que fizeram com que essa estadia fosse tão boa e tão especial. Eu sinto falta da escola; das aulas; de brincar de esconde-esconde de carro com a Lucinha; de dançar funk com o Kiko Fedô e com os V!d@ l0k4!!!11!!; de rir durante as aulas e fazer feiúra no recreio; de quando eu e a Mel fugimos da escola pra tomar solzinho na praça e nos escondemos em casas alheias; sinto falta de rir do Samuel fazendo coraçãozinho; de ir quase todo dia na casa da Mel pra não fazer nada...

E agora, essas cenas, que vão se passando como um filme na minha cabeça, parecem estar tão distantes e ao mesmo tempo parece que foi ontem que eu estava cantando Iraê ah ah ô ô ô no karaokê. Lembro como se fosse ontem da Brunella matando políbios em Angra, eu remando um caiaque e puxando uma bóia enquanto a Mel estava de boa na Areia Do Gato...
Sinto falta dos meus pais também. Eu reclamava que eles viviam no meu pé, ficava brava quando minha mãe desligava a Internet pra eu ir dormir, eu brigava e brigava como qualquer aborrescente normal briga com os pais, muitas vezes por coisas idiotas, mas eu sinto falta disso. Sinto falta do chato do meu irmão, e principalmente da Larinha, que é a minha coisinha mais linda, meu tesourinho de 1 ano e 8 meses.

Eu agora estou aqui, realizando um antigo sonho. Morando na “cidade grande”, na Cidade Maravilhosa, junto com minha irmã linda e com minha super avó. Perto do meu namorado (não tão perto, o Lins é MUITO longe xD), perto da Manu...

Ainda continuo longe do Matutu e de todo mundo de lá; continuo longe da Sophie, meu solzinho; longe da Naty, que é minha irmã de coração e quem fez da minha vida em Campo Redondo muito melhor, com quem eu compartilhei 4 anos e uma pessoa que sempre estará comigo, no meu coração e na minha memória, assim como a Ananda, que eu convivi desde que nasci praticamente e hoje mesmo muito longe ela está sempre aqui; continuo longe de várias pessoas que amo, mas eu tenho aprendido a lidar com isso. Afinal, a saudade é sinal de que eu já vivi algo bom e eu devo ficar feliz com isso, não triste. Se eu tive motivos para amar essas pessoas um dia, esses motivos sempre existirão, e eu nunca deixarei de amá-las. Não se vive duas vezes e momentos são únicos, portanto devemos aproveitá-los. E quando estamos longe de quem amamos, nada melhor do que relembrar o que passamos juntos, e me pego olhando para fotos e rindo, comentando sobre algo que aconteceu aquele dia...

Agora, o jeito é continuar indo, já conheço muitas pessoas maravilhosas e ainda conhecerei várias, e meu coração é que nem coração de mãe, sempre cabe mais um! Portanto, que venha o novo, mas nunca me esqueço do que passou. Tá guardado, muito bem guardado.

"É isso que importa no fim. Ter alguma coisa pra lembrar, alguma coisa pra nunca esquecer. Uma coisa que não tem fim.


Ouçam In my life, de novo, e prestem atenção nela.

Filosofando a falta de argumentaçao

Sabem quando voces tem aquela vontade de escrever mais do que nunca, porém nao tem argumento nenhum para contar?
Isso passa com muitas pessoas hoje em dia. Comigo passa raramente, pelo fato que, ou nao tenho inspiraçao, ou esqueço os argumentos, ou tenho vontade de escrever e falta argumento.
Hoje--> Falta argumento.

Mas mesmo assim, sobre alguma coisa devo escrever. Entao decidi postar uma pergunta posta numa aula de religiao:
Qual o valor da vida?
Obviamente, cada um tem sua resposta a essa pergunta. Cada dessas seria diferente se viesse de diferente pessoa, ou seja, ninguém é igual (outra filosofia).
E pra voce, qual seria o valor da vida?

A resposta do meu irmao seria: "Ahh, pra mim valor da vida é o dinheiro".
Eu juro que nao estou brincando, ele realmente da muito valor ao dinheiro. De vez em quando ele até brinca comigo:
"Mipam, pega um copo de agua pra mim?"
"Sim Sula, mas sao 5 euros"
ou
"Mipam, me empresta 2 euros?"
"Ahh Sula! Nem ferrando, voce ja me deve 80 euros!
Enfim, ele é desse jeito mesmo... mas que que eu posso fazer? Ele é meu irmao. E eu sei que no fundo ele nao da esse valor a vida. Até agora nao conheci ninguém que deu um valor superficial a vida, mas mesmo assim, sei que tem gente que nao da valor nenhum a nada.

Ainda tem pessoas piores, que criticam e julgam alguém somente pelo aspecto ou pela nacionalidade.
Outro dia estava em uma escurçao escolar em Verona, uma cidade cheia de turistas, e naquele dia o destino escolheu que os turistas fossem chineses. Havia pelo menos 4 ou 5 onibus lotados de chineses. E no momento em que iam passando a rua, alguém da minha sala disse bem alto "imagina sò, eu agora com uma metralhadora, mataria todos esses em 5 minutos".
Eu, aborrecida pelo racismo que provavelmente os pais da garota criaram, virei a cara do outro lado, e a mandei tomar banho.
Faz muito tempo que li essa frase em algum lugar: "Faça o bem, sem olhar para quem". Tentem fazer algo bom cada dia, nem que seja algum detalhe, algo insignificante, para alguém que necessita de verdade, como os mendigos da rua, e aquelas mulheres com filhos. Se eles pedirem dinheiro porque tem fome, compre-lhe um sanduíche, uma banana, uma laranja ou alguma coisa, nem que seja a menos de 1 real. Importe-se com quem està ao seu redor.

Fazer bem nao faz se sentir mal, e isso é cientificamente provado.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Be happy :D

Tudo bem, tudo bem.Podem me criticar, me xingar, me bater. Eu sei que tô ausente. Ou melhor...eu sei que minha presença aqui é mais do que rara (piadinhas com meu nome à parte ¬¬) ;x
Mas vocês sabem que eu sempre volto, né?? Eu sempre volto pra chorar, pra rir, pra contar coisas ou até mesmo pra tentar matar um pouco da saudade que sinto disso aqui.
Por mais triste que eu me sinta, eu quero valorizar a felicidade. Não vale a pena viver sem se deliciar com pequenos momentos. Não vale a pena viver sem de fato viver. E quando por algum motivo qualquer a nossa felicidade, que parecia ser eterna, se esgota nós precisamos entender que só o fato de termos vivido momentos felizes já nos torna pessoas felizes!
E eu vivi momentos tão intensos, tão mágicos, tão belos! E acabo me sentindo injusta com o resto do mundo por estar triste agora. Então, eu vou fazer o meu papel na sociedade: deixarei a tristeza para quem mereça senti-la. Deixarei a tristeza para quem nunca tentou ser feliz.
Eu só agradeço às pessoas que,sabendo ou não, me fizeram feliz. E agradeço mais ainda às que me fazem feliz!
Chorar não adianta em nada no fim das contas(bem que poderiam arrumar um sistema de irrigação com lágrimas! ;x) e sorrir, massageia os músculos faciais.
Portanto, pensemos que logo será CARNAVAL!
E que no Carnaval as pessoas só sorriem, as pessoas são felizes, mesmo que por poucos dias. E essa felicidade com certeza vai te contagiar. Vai me contagiar (afinal, a triste da parada sou eu ;x ).
Por mais clichê que tenha sido o desenvolvimento desse post, eu acho que consegui me expressar. É essa é a utilidade de um blog, não? EXPRESSÃO!
Então, sejam felizes e expressem sua felicidade.

Foi bom tentar escrever algo útil depois de tanto tempo!
rs

Beijinhos, Hara ;*

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Queridos, queridos..






John Lennon: "Bom, essa é uma otima observaçao, visto que nòs nao somos americanos"

Réporter: "Os franceses ainda não fizeram uma idéia sobre vocês. O que você pensa deles.?
John Lennon: Oh, bem, os Beatles, eles são fantásticos! "

"Quando percebo que to me achando demais, olho pro Ringo e percebo que nao somos super-homens"
[John Lennon]

"Minha idéia inicial para a capa foi melhor. Decapitar o Paul, mas ele não estava de acordo"
[John Lennon. Referendo-se ao Butcher cover]

"John e Yoko? Alguém acha que eles são loucos, mas é o John."
[Ringo Starr]

Brian: "Como foi a entrevista?"
Ringo: "Oh, bem, nos fizeram as perguntas de sempre, tipo se usamos perucas!"
Brian: "Como voces demonstraram que nao usam perucas?"Ringo: "Nos as tiramos"
"Para que a floresta seja verde, toda árvore deve ser verde".
[George Harrison]

Reporter: Are you married?George: No! I'm George!
Repórter: "O que você acha da campanha em curso de Detroit para eliminar voces?"
George Harrison: "Estamos realizando uma campanha para eliminar Detroit"

George Martin: "Vocês são livres para dizer-me tudo o que vocês gostam e não gostam"
George Harrison: "Aqui está a começar, eu não gosto da sua gravata."