segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Stargazer
Uma lágrima desliza sobre minha face corada, e desce até a boca, o gosto salgado me lembra novamente que não poderemos nos ver tão cedo. Não temos tempo. Temos obrigações a cumprir, e não dá tempo. E mesmo quando temos tempo, ele é curto, e sempre tem alguma outra coisa a se fazer.
Queria voltar àquele dia, àquele vestido roxo, com você de terno, e ao invés de irmos pra casa, iríamos à praia, ver o nascer do sol, e nos aproveitar.
Eu achava que tinha todo o tempo do mundo, e quando estou com você, realmente parece que o tenho, mas na verdade, ele está passando rápido demais: mal nos encontramos e já é a hora do "Adeus.". Sinto que poderia aproveitar melhor nosso tempo, talvez assim não ficaria tão triste e não enrolaria tanto à hora da despedida.
Já estou acostumada aos moldes do seu corpo, ao seu odor característico, e nada além disso me atrai. Sua beleza peculiar, seu caráter e sua índole, tão raros. Poderia falar por horas o quanto já me ajudou e tem me ajudado. Minha maior sorte foi ter decidido ir visitar, há mais ou menos um ano atrás, um dos melhores lugares do mundo. E assim, ter lhe conhecido.
E hoje, tudo o que quero é fugir com você pra qualquer lugar, esquecer todos os problemas... Eu aprenderia a cozinhar enquanto você tocaria nossas músicas preferidas. Nos dias de sol, deitaríamos ao léo contando histórias até anoitecer. Nos beijaríamos ao pôr-do-sol, e já escuro, contemplaríamos estrelas, identificando constelações e caçando estrelas cadentes...
Nesse nosso cantinho, amigos seriam sempre bem-vindos. Família também.
Esse paraíso seria a nossa Pasárgada.
E mesmo que morássemos em um apartamento quarto-e-sala no meio de uma cidade cinza, ainda teríamos Pasárgada, pois ela está conosco enquanto estivermos juntos, ela não precisa ser real, precisa apenas existir para nós dois.
"You tell me love,
Tell me where the stars sleep
Tell me why your eyes weep.
I really want to know."
domingo, 11 de setembro de 2011
Biscoitos ou não, aqui estou eu
Sabe, quando eu era criança eu tinha uma mania engraçada de fazer visitinhas. Simplesmente quando voltando da aula eu resolvia passar na casa de uma pessoa 'X' (geralmente essas pessoas eram as mais estranhas e as últimas que você pensaria em visitar) e aparecer na porta alegremente dizendo "Oi, eu vim fazer uma visitinha!". Como eu era uma criança fofa ninguém nunca me expulsou, e na verdade muitas vezes eu ganhava bombons, ou amoras, ou broinhas (adoro broa!). Entretanto como hoje em dia eu já não sou mais uma criança fofa e muito provavelmente ganharia olhares de desagrado e incompreensão ao em vez de broas, amoras e bombons caso resolvesse aparecer na casa de alguém sem nenhuma ideia (quando será que eu vou me conformar com o fato de que essa palavra não tem mais assento?)maluca ou assunto interessante, eu resolvi vir fazer uma visitinha aqui no blog!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Fragille Bird
Como um pássaro que caiu do ninho.
Perdido.
A Terra é dura e inefável,
ao contrário do ninho.
Agora que a vida começou,
Agora que a redoma que me protegia
foi quebrada.
A vida mal começou
e já está a me alfinetar:
Aquele sonho que vivias acabou.
Acorda!
domingo, 21 de agosto de 2011
Legado perdido.
Será que seu filho era um deles? Será que um dia saberia como ele é? Ele teria os olhos verde-mel da mãe ou cinza como o seu? Cabelos escuros como a noite ou castanhos claros herdados dele? E se ele fosse parecido apenas com a mãe? Ele considerava cada hipótese. Nesses sete anos ele pensava todos os dias sobre a aparência dele, sobre seu temperamento, seus gostos... Queria ter algo a que se segurar, alguma imagem, informação...
Mas não. Ele não tinha nada. Ele era o gerente de um ótimo banco, um emprego perfeito. Um homem bem-sucedido e triste. Como muitos e muitos outros. Fechado, mal falava com os colegas sobre si. Era um homem engraçado, todos o adoravam, mas ninguém o conhecia. Ninguém sabia que o amor da sua vida sumiu, grávida de seu filho há sete anos atrás. Que ela simplesmente desapareceu, sem deixar um bilhete, sem nenhum vestígio.
E ele estava procurando esse vestígio até aquele dia, do barzinho, dos meninos jogando futebol... E observando aquelas crianças, ansiando por um deles ser seu filho e ao sair do treino chegará para abraçá-lo e contará como foi seu dia. Mas isso não acontece, nenhum deles é seu filho. Ele não tem um filho.
Where I'd like to be.
Sinto saudades desse dia, da sensação de liberdade que dá sentir o vento no rosto ao galopar, passeando por um cenário digno de pertencer ao "O Senhor dos Anéis", esquecer um pouco dos problemas da vida de vestibulanda, esquecer de problemas em geral... Só sentir o balanço do cavalo, conversar com seus amigos durante a viagem, rir, aproveitar a paisagem verde que raramente vejo agora...
É o preço que pagamos por escolher viver na cidade. Embora eu viva aqui, é no mato que meu coração está, e sei que é pra lá que posso ir quando quiser. Seja para descansar, para esquecer, ou para lembrar. É sempre lá que eu quero estar.
-Lita
domingo, 14 de agosto de 2011
Música
quarta-feira, 29 de junho de 2011
quinta-feira, 23 de junho de 2011
O Mundo Coberto de Penas
Mas não tinha voz
O que falar?
Bruto não fala
Bicho não fala
Fabiano não fala
Um grito corta o silêncio rotineiro
A noite se esvai, assim como o grito
E nada muda
O mundo está coberto de penas
Ô dó!
Fiz esse poema ano passado, quando li Vidas Secas, do Graciliano Ramos. O livro me marcou, assim como seus personagens. Aliás, o título "O Mundo Coberto de Penas" era o título original do livro e o nome de um capítulo. Agradeço à minha antiga professora de Literatura, Gisele, por ter recomendado a leitura.
domingo, 19 de junho de 2011
PA (lavras) RA LEMBRAR!
Gravarei essa imagem para sempre, pois temo que possa esquecê-la um dia.
Lá fora, tudo está escuro. Mas não um escuro assustador... apenas escuro, como uma noite fria de outono deveria estar. As pequenas e numerosas estrelas sorriem felizes por prevalecerem quando a lua se esconde. Uma noite bela, antecedida por um dia belo. O sol brilhou forte, e enquanto eu estudava em um lençol estirado na grama, fez questão de ferir a minha pele, que por incrível que pareça, passou de jambo para vermelha, num gesto de protesto aos maus tratos.
Analiso o ambiente em que me encontro. Dentro da calma escuridão, brilha através das frestas das janelas uma luzinha amarelada e simpática, que transmite o aconchego presente no interior da casinha simples e antiga. Na sala repleta de cores, livros e fotografias, minha mãe e meu irmão caçula assistem noticiário, agradecendo o entretenimento de cada dia. Com a porta lilás fechada, o som fica abafado, o que permite que minha concentração não falhe, O quarto está na constante desordem: roupas sujas em um canto, limpas no outro; gavetas abertas e, sobre todas as superfícies possíveis, desde a cômoda até a parte de cima do beliche, uma anarquia de cosméticos, acessórios, livros e objetos interessantes (dentre eles um rádio-relógio, uma xícara vazia, um disco dos Beatles, fotos dos mesmos, uma luminária com a cara do “Pânico” e três berrantes.).
Obviamente a cama está desarrumada, e é sobre ela que estou neste exato momento escrevendo quando deveria estar estudando físico-química. Aliás, eu comecei a escrever após me olhar no espelho oval e concluir que daqui a 10 anos eu serei extremamente diferente. E essa diferença vindoura me assusta um pouco. Um dia acordarei e não terei mais blusões masculinos, unhas azuis, cabelos desgrenhados e pulseirinhas praianas apodrecendo em meus pulsos. Eu não terei mais o casaco do meu ex-namorado (que, aliás, preciso devolver!), não tomarei xícaras e xícaras de café para que o sono não atrapalhe os meus estudos, não serei tão desorganizada e muito menos deitarei no sol até que minha pele proteste, pois temerei as rugas. Não ligarei para casa pedindo dinheiro para o ônibus e não ficarei horas e horas refletindo sobre o que será de mim quando eu crescer. Porque um dia, eu vou estar “crescida”. E o que me conforta é que eu sempre terei o meu cantinho aconchegante em meio à escuridão, repleto de amor, carinho e palavras. Palavras para escrever, para ler e para permanecerem caladas quando necessário. Palavras transmitidas por gestos e olhares, e palavras que me recordem o quão jovem e tola eu fui, o quanto eu amei e fui amada.
Será que as palavras serão o meu pão de cada dia? Eu realmente espero que sim. Mas se não forem, já estarão fazendo seu papel mais importante. A cada palavra proferida, um pedaço de mim se faz registrado...
A delícia do viver se resume nisso, não? Fazer a própria história e se tornar um marco na história alheia!
Beijinhos, Hara ;*
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Learning to Fly
Lucy, certa manhã, decidiu que ia provar a seus pais que estavam errados, e que quando ela se jogasse de sua janela, no 8º andar, suas asas iam aparecer e ela iria voar.
No entanto, ela estava no mundo real, um mundo cinza e poluído, muito diferente dos seus sonhos. Era impossível algo tão belo como asas serem dadas a humanos que não compreendem a beleza do vôo e da natureza em si.
E Lucy em sua ilusão infantil e ingênua, pulou da janela de seu quarto, sentiu o vento bater em seu rosto e esperou as suas asas aparecerem... Ela fechou os olhos e acordou em um mar de nuvens feitas de algodão, voando... Muito longe de seus pais, e do mundo cinza no qual viveu por 5 anos.
terça-feira, 17 de maio de 2011
Atè parece cena de filme!
domingo, 15 de maio de 2011
Lamento perdido
Queria dizer por meio dessas palavras,
Talvez meio erradas ou mal empregadas,
Pedindo toda paciência e vosso perdão
Sendo eu nada mais que um tosco escrivão,
Pois talvez eu não saiba falar tão bonito,
Talvez meu sussurro saia mais como um grito
Ou quem sabe um clamor incerto, errado
Que tenta ser belo, mas sai desafinado
E dá de poeta sem nem saber rimar
Se esquece das métricas, nem sabe contar
Dizer uns segredos que vi pelo mundo
Mas são proibidas palavras dum vagabundo
E mesmo assim, em poesia rimado
O grito é preso e o julgam culpado
Agora marcado perdeu-se escondido
Chorando desgraças do lamento perdido
E apenas atrás dessas marcas do tempo
Nesses olhos sem endereço, sem documento,
É que podem encontrá-lo apertado e aflito,
O sussurro, o clamor, o segredo, meu grito.
sábado, 23 de abril de 2011
The Sound of Muzak
Quando eu ouvi pela primeira vez a música Solitary Shell, do Dream Theater, eu comecei a chorar. E é assim, sempre que ouço uma música boa e presto atenção nela, tenho alguma reação catártica. Músicas boas realmente mexem comigo.
Além disso, música pra mim é terapia. Se eu estou triste, eu já sei quais músicas me farão me sentir melhor, quando estou cansada, ou alegre, com sono... Quando estou irritada, por exemplo, o melhor remédio de todos é Led Zeppelin. Renaissance também ajuda. Mas há algo que está além de tudo isso: The Beatles. Eles têm músicas pra qualquer mudança no meu humor, e sempre me fazem bem, SEMPRE... Eu poderia continuar por horas falando sobre Beatles e como suas músicas me influenciam e me fazem bem, mas ninguém quer saber isso.
É incrível como a música tem um poder social, a exemplo da Ditadura Militar no Brasil, onde músicas eram censuradas por falar, ou melhor, cantar a verdade. E não só nesse período a música teve um importante papel social, ela sempre teve e sempre terá. Portanto sou a favor de qualquer tipo de manifestação musical, seja ela boa ou ruim. Não é porque eu não aprecio que devo criticar quem gosta, e muito menos quem faz. Não queremos que a música se torne algo obsoleto, a música deve ser algo encantador, deve trazer coisas boas, portanto se o que você não gosta agrada alguém, aquilo não deve ser menosprezado.
Ouça o que lhe faz bem, e recomende a quem você gosta, mas ninguém tem o direito de te criticar pelo que você gosta, assim como você também não tem esse direito. O mundo estaria bem melhor se todos se respeitassem assim, não só quanto à música, mas em qualquer âmbito social.
Um conselho: Ouçam The Sound of Muzak, do Porcupine Tree (:
domingo, 3 de abril de 2011
Flores não pagam contas
Quando criança, desejava cultivar flores, mas crescera aprendendo que essa não era uma idéia prática. Na escola vira muitos números, aprendera a resolver as mais diversas equações, mas nunca nada sobre o cultivo das flores. Com todos os seus números se formou, e começou a trabalhar no que não gostava para ganhar dinheiro e gastar no que não precisava.
Se mantinha bem informado e assistia todos os dias ao noticiário, ouvia as notícias sobre a falta de água, sobre as pessoas que matavam por não ter o que fazer, as que roubavam por não ter o que comer e as que morriam por não ter onde viver. Paciente armazenava todas essas tristes realidades em alguma gaveta do seu cérebro e esperava, com um pontinho de esperança, alguma notícia sobre as flores.
No escritório concentrava-se em seus números, com a cortina sempre fechada (pois o sol atualmente era um inimigo em potencial com todos os seus raios UVB e UVA) e o ventilador ligado (o único vento no rosto que podia ter). Seguia com sua rotina estável e sua vida “confortável”. Comemorava sorrindo com falsa alegria todas as vezes que trinta e um de dezembro virava primeiro de janeiro sabendo em seu íntimo que novo naquele ano seria só o nome e alguns números. E de fato tudo permanecia igual. As vezes se desesperava e chorava pensando que já era hora de mudar tudo aquilo, mas logo as contas chegavam... as flores não pagam contas, era preciso preocupar-se com futuro.
De preocupar-se com o futuro logo o viu chegar, e já aposentado pensou com saudade em suas flores, mas velho como estava? Era melhor deixar as flores e as idéias sonhadoras para os jovens, para ele restavam os “confortos” da vida que cultivou e o noticiário, que havia se tornado seu companheiro fiel e agora só falava na tal da sustentabilidade, tão longe havia chegado os homens com seus números.
"Somos feitos de carne mas temos que viver como se fôssemos de ferro" Freud
sábado, 19 de março de 2011
Wet day
Chuva que lava
que destrói
que salva
chuva que traz vida.
Remédio para corpo e alma.
Que faz esquecer
mas fixa o que não deve ser apagado.
O rio que agora me transborda
chama-se Saudade.
Chuviscos de nostalgia
que me trazem alegria
e tristeza.
Mas apesar disso,
a chuva trouxe algo bom.
Ficará guardado
esse sentimento
Que é bonito e triste
feito pássaro engaiolado.
No entanto,
não estou presa.
Sou um pássaro longe do ninho
Um pássaro que voou.
Minha janela
terça-feira, 1 de março de 2011
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Comunicado
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
In my life
São 11 horas da noite. Estou no quarto com um sério problema. O nome desse problema é saudade. Eu estou muito feliz com minha nova vida, com minha nova rotina. Nem estou reclamando tanto da física e da matemática. Eu gostei da mudança, mas tem algo me perturbando. E é essa tal da saudade.
É engraçado, nunca pensei que sentiria tanta falta de Itamonte, onde eu vivi por apenas 2 anos. Parece muito mais, graças a algumas pessoas que fizeram com que essa estadia fosse tão boa e tão especial. Eu sinto falta da escola; das aulas; de brincar de esconde-esconde de carro com a Lucinha; de dançar funk com o Kiko Fedô e com os V!d@ l0k4!!!11!!; de rir durante as aulas e fazer feiúra no recreio; de quando eu e a Mel fugimos da escola pra tomar solzinho na praça e nos escondemos em casas alheias; sinto falta de rir do Samuel fazendo coraçãozinho; de ir quase todo dia na casa da Mel pra não fazer nada...
E agora, essas cenas, que vão se passando como um filme na minha cabeça, parecem estar tão distantes e ao mesmo tempo parece que foi ontem que eu estava cantando Iraê ah ah ô ô ô no karaokê. Lembro como se fosse ontem da Brunella matando políbios em Angra, eu remando um caiaque e puxando uma bóia enquanto a Mel estava de boa na Areia Do Gato...
Sinto falta dos meus pais também. Eu reclamava que eles viviam no meu pé, ficava brava quando minha mãe desligava a Internet pra eu ir dormir, eu brigava e brigava como qualquer aborrescente normal briga com os pais, muitas vezes por coisas idiotas, mas eu sinto falta disso. Sinto falta do chato do meu irmão, e principalmente da Larinha, que é a minha coisinha mais linda, meu tesourinho de 1 ano e 8 meses.
Eu agora estou aqui, realizando um antigo sonho. Morando na “cidade grande”, na Cidade Maravilhosa, junto com minha irmã linda e com minha super avó. Perto do meu namorado (não tão perto, o Lins é MUITO longe xD), perto da Manu...
Ainda continuo longe do Matutu e de todo mundo de lá; continuo longe da Sophie, meu solzinho; longe da Naty, que é minha irmã de coração e quem fez da minha vida em Campo Redondo muito melhor, com quem eu compartilhei 4 anos e uma pessoa que sempre estará comigo, no meu coração e na minha memória, assim como a Ananda, que eu convivi desde que nasci praticamente e hoje mesmo muito longe ela está sempre aqui; continuo longe de várias pessoas que amo, mas eu tenho aprendido a lidar com isso. Afinal, a saudade é sinal de que eu já vivi algo bom e eu devo ficar feliz com isso, não triste. Se eu tive motivos para amar essas pessoas um dia, esses motivos sempre existirão, e eu nunca deixarei de amá-las. Não se vive duas vezes e momentos são únicos, portanto devemos aproveitá-los. E quando estamos longe de quem amamos, nada melhor do que relembrar o que passamos juntos, e me pego olhando para fotos e rindo, comentando sobre algo que aconteceu aquele dia...
Agora, o jeito é continuar indo, já conheço muitas pessoas maravilhosas e ainda conhecerei várias, e meu coração é que nem coração de mãe, sempre cabe mais um! Portanto, que venha o novo, mas nunca me esqueço do que passou. Tá guardado, muito bem guardado.
"É isso que importa no fim. Ter alguma coisa pra lembrar, alguma coisa pra nunca esquecer. Uma coisa que não tem fim.”
Ouçam In my life, de novo, e prestem atenção nela.
Filosofando a falta de argumentaçao
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Be happy :D
Mas vocês sabem que eu sempre volto, né?? Eu sempre volto pra chorar, pra rir, pra contar coisas ou até mesmo pra tentar matar um pouco da saudade que sinto disso aqui.
Por mais triste que eu me sinta, eu quero valorizar a felicidade. Não vale a pena viver sem se deliciar com pequenos momentos. Não vale a pena viver sem de fato viver. E quando por algum motivo qualquer a nossa felicidade, que parecia ser eterna, se esgota nós precisamos entender que só o fato de termos vivido momentos felizes já nos torna pessoas felizes!
E eu vivi momentos tão intensos, tão mágicos, tão belos! E acabo me sentindo injusta com o resto do mundo por estar triste agora. Então, eu vou fazer o meu papel na sociedade: deixarei a tristeza para quem mereça senti-la. Deixarei a tristeza para quem nunca tentou ser feliz.
Eu só agradeço às pessoas que,sabendo ou não, me fizeram feliz. E agradeço mais ainda às que me fazem feliz!
Chorar não adianta em nada no fim das contas(bem que poderiam arrumar um sistema de irrigação com lágrimas! ;x) e sorrir, massageia os músculos faciais.
Portanto, pensemos que logo será CARNAVAL!
E que no Carnaval as pessoas só sorriem, as pessoas são felizes, mesmo que por poucos dias. E essa felicidade com certeza vai te contagiar. Vai me contagiar (afinal, a triste da parada sou eu ;x ).
Por mais clichê que tenha sido o desenvolvimento desse post, eu acho que consegui me expressar. É essa é a utilidade de um blog, não? EXPRESSÃO!
Então, sejam felizes e expressem sua felicidade.
Foi bom tentar escrever algo útil depois de tanto tempo!
rs
Beijinhos, Hara ;*
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Queridos, queridos..
John Lennon: Oh, bem, os Beatles, eles são fantásticos! "
[Ringo Starr]
Brian: "Como foi a entrevista?"
Ringo: "Oh, bem, nos fizeram as perguntas de sempre, tipo se usamos perucas!"Brian: "Como voces demonstraram que nao usam perucas?"Ringo: "Nos as tiramos"
"Para que a floresta seja verde, toda árvore deve ser verde".
[George Harrison]
Reporter: Are you married?George: No! I'm George!
Repórter: "O que você acha da campanha em curso de Detroit para eliminar voces?"
George Harrison: "Estamos realizando uma campanha para eliminar Detroit"
George Martin: "Vocês são livres para dizer-me tudo o que vocês gostam e não gostam"